Depois de áspero debate sobre liberdades individuais e o papel do governo, a câmara de vereadores de Nova York aprovou, por 36 votos a 12, projeto de lei que proíbe o fumo nos 1.700 parques da cidade e em seus 22 quilômetros de praias.
É a mais importante ampliação das leis antifumo desde que o prefeito Michael Bloomberg insistiu na proibição do cigarro em restaurantes e bares, em 2002.
Segundo a presidente da Câmara, Christine Quinn, a proibição é uma afirmação dos direitos dos não fumantes. "A saúde deles não pode ser afetada negativamente porque algumas pessoas decidiram fumar."
Para opositores do projeto, ele infringe liberdades individuais. "Estamos caminhando para uma sociedade totalitária se começarmos a impor esse tipo de restrições aos nova-iorquinos", disse Robert Jackson, que se descreveu como maratonista e não fumante.
Outros declararam que a proibição cria um precedente perigoso. Para o vereador Daniel Halloran III, "uma vez aprovada essa lei, o próximo passo será proibir o fumo nas calçadas, depois dentro dos carros das pessoas que estão transportando menores e depois nas residências".
Um compromisso pelo qual se estabeleceriam áreas especiais ao ar livre para fumantes foi derrubado pelos líderes da câmara, que defenderam proibição total. O projeto entrará em vigor 90 dias após assinatura do prefeito, o que deve ocorrer neste mês.
"Nova-iorquinos que forem a parques e praias em busca de ar fresco poderão respirar um ar mais limpo e não terão de sentar em praias repletas de bitucas de cigarro", disse Bloomberg. A fiscalização do cumprimento da lei caberá ao Departamento de Parques e Recreação, que poderá impor multas de até US$ 50.
Segundo a vereadora Gale Brewer, o objetivo da lei não é aumentar a arrecadação. "Não estou interessada em prisões, tampouco em receita. E sim na saúde pública."
Estudo do departamento de saúde da cidade publicado em 2009 concluiu que 57% dos adultos não fumantes em Nova York tinham alto nível de subprodutos de nicotina no sangue. Em estudo similar no plano nacional, a taxa foi de 47%.
Fonte: Estadão
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segunda-feira, fevereiro 07, 2011
segunda-feira, novembro 08, 2010
domingo, novembro 07, 2010
Parque de Diversões Abandonado
O Parque Six Flags, em New Orleans, nos EUA, está abandonado desde a passada do furacão Katrina.
quinta-feira, novembro 04, 2010
China lança indicador de "desenvolvimento verde"
PEQUIM (Reuters) - A China lançou nesta quinta-feira um indicador de "desenvolvimento verde", que leva em conta não só a expansão econômica como também o respeito ao meio ambiente.
A iniciativa retoma parcialmente uma tentativa anterior de precificar a poluição, e é um pequeno exemplo de como a China está gradualmente mudando seu rumo após anos de crescimento econômica veloz, mas à custa da degradação ambiental.
O novo indicador estabelece um ranking de cidades e províncias conforme o seu desempenho em equilibrar expansão econômica com proteção ambiental.
Na sua primeira edição, o ranking é liderado por Pequim, e tem em último lugar a província de Shanxi, onde há grande atividade de extração de carvão mineral.
Maior emissor global de gases do efeito estufa, a China já se comprometeu a buscar um modelo de crescimento mais limpo e a melhorar sua eficiência energética. Mas ainda é difícil levar essa mentalidade a dirigentes obcecados com os números do PIB.
Analistas dizem que o governo deveria enfatizar mais o bem-estar da população e a proteção do meio ambiente ao avaliar seus quadros, mas que tal sistema é difícil de desenvolver.
Li Xiaoxi, professor da Universidade Normal de Pequim, que coordenou a criação do novo indicador, disse que ele pode servir como uma ferramenta para futuras recompensas a funcionários, mas acrescentou que por enquanto se trata apenas de um exercício acadêmico.
"Esperamos que os principais tomadores de decisões na China considerem o nosso livro valioso e o incorporem aos documentos oficiais", disse Li.
O índice, compilado pelo Departamento Nacional de Estatísticas e por duas universidades, leva em conta 55 indicadores detalhados, como as emissões per capita de dióxido de carbono ou a participação dos gastos ambientais nos orçamentos públicos.
O Ministério do Meio Ambiente e a agência de estatísticas já haviam anteriormente tentado desenvolver uma medição do "PIB verde," mas abandonaram o projeto devido à resistência de governos locais.
Em 2006, eles relataram que em 2004 a poluição havia custado à China 511,8 bilhões de iuans, ou 3 por cento do PIB daquela época. Novos dados não foram divulgados depois disso.
A iniciativa retoma parcialmente uma tentativa anterior de precificar a poluição, e é um pequeno exemplo de como a China está gradualmente mudando seu rumo após anos de crescimento econômica veloz, mas à custa da degradação ambiental.
O novo indicador estabelece um ranking de cidades e províncias conforme o seu desempenho em equilibrar expansão econômica com proteção ambiental.
Na sua primeira edição, o ranking é liderado por Pequim, e tem em último lugar a província de Shanxi, onde há grande atividade de extração de carvão mineral.
Maior emissor global de gases do efeito estufa, a China já se comprometeu a buscar um modelo de crescimento mais limpo e a melhorar sua eficiência energética. Mas ainda é difícil levar essa mentalidade a dirigentes obcecados com os números do PIB.
Analistas dizem que o governo deveria enfatizar mais o bem-estar da população e a proteção do meio ambiente ao avaliar seus quadros, mas que tal sistema é difícil de desenvolver.
Li Xiaoxi, professor da Universidade Normal de Pequim, que coordenou a criação do novo indicador, disse que ele pode servir como uma ferramenta para futuras recompensas a funcionários, mas acrescentou que por enquanto se trata apenas de um exercício acadêmico.
"Esperamos que os principais tomadores de decisões na China considerem o nosso livro valioso e o incorporem aos documentos oficiais", disse Li.
O índice, compilado pelo Departamento Nacional de Estatísticas e por duas universidades, leva em conta 55 indicadores detalhados, como as emissões per capita de dióxido de carbono ou a participação dos gastos ambientais nos orçamentos públicos.
O Ministério do Meio Ambiente e a agência de estatísticas já haviam anteriormente tentado desenvolver uma medição do "PIB verde," mas abandonaram o projeto devido à resistência de governos locais.
Em 2006, eles relataram que em 2004 a poluição havia custado à China 511,8 bilhões de iuans, ou 3 por cento do PIB daquela época. Novos dados não foram divulgados depois disso.
domingo, outubro 24, 2010
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